quinta-feira, 28 de abril de 2022

KIRA, da Ucrânia - Mais um troféu de guerra de Vladimir Putin [Украинская КИРА - еще один военный трофей Владимира Путина ]

 

Kira, de 3 meses de idade, ao colo do seu pai.
Morta pela Rússia de Putin.

Кира, 3 месяца, на коленях у отца.
Убит путинской Россией.

A menina Kira nascera há 3 meses na cidade ucraniana de Odessa.

Foi assassinada há dias, com a sua mãe e a sua avó, por um míssil russo que atingiu a casa onde residiam.

O pai, Yuriy Glodan, não estava na residência, e por isso sobreviveu para publicar a fotografia que vemos acima, obtida em tempos mais felizes.

Kira fica como um símbolo das centenas de crianças assassinadas na Ucrânia pela Rússia de Vladimir Putin no decurso da guerra que desencadearam contra um país soberano.

Se continuarem em silêncio ou a apoiar os crimes deste ditador sem escrúpulos, os cidadãos russos serão cúmplices dos milhares de crimes contra a Humanidade que o seu país vem praticando na Ucrânia.

Kira é apenas mais um dos troféus de Putin, da Rússia e dos seus "heróicos" soldados.

Vão exibir esta fotografia nas próximas comemorações de vitória na Praça Vermelha?

Мисс Кира родилась 3 месяца назад в украинском городе Одесса.

Несколько дней назад она вместе с мамой и бабушкой погибла от попадания российской ракеты в их дом.

Отца, Юрия Глодана, в резиденции не было, поэтому он выжил, чтобы опубликовать фото, которое мы видим выше, сделанное в более счастливые времена.

Кира является символом сотен детей, убитых в Украине Россией Владимира Путина во время войны, которую они развязали против суверенной страны.

Если они будут молчать или поддерживать преступления этого беспринципного диктатора, российские граждане станут соучастниками тысяч преступлений против человечности, которые их страна совершает на Украине.

Кира - это всего лишь один из трофеев Путина, России и их "героических" солдат.

Вы будете выставлять это фото на следующем праздновании Победы на Красной площади?



segunda-feira, 25 de abril de 2022

Ucrânia heróica enfrenta corajosamente a Rússia fascista de Putin [Героическая Украина смело смотрит в лицо путинской фашистской России]

 


A Rússia invasora e bárbara continua a bombardear diariamente a Ucrânia, um país soberano e independente.

A maior parte das vítimas são civis inocentes, incluindo crianças. Ontem, num bairro residencial, morreu um bebé de 3 meses, assassinado por um míssil russo, juntamente com os adultos que o rodeavam.

Todos os dias aparece nas televisões um palhaço da propaganda do Kremlin - Igor Konashenkov - para enganar os seus compatriotas, dizendo-lhes que os mísseis russos apenas atingem instalações militares.

É mentira. A Rússia mente e engana há muitos anos. Bombardeia hospitais, escolas, lares de idosos, residências, maternidades. Matou já milhares de civis, incluindo centenas de crianças.

As suas tropas são responsáveis por execuções sumárias, por violações de mulheres e crianças, por torturas indescritíveis. Tudo isto tem sido confirmado no terreno por investigadores independentes das Nações Unidas.

Os russos estão a ser enganados pelo seu governo.


Вторгшаяся и варварская Россия продолжает ежедневно бомбить Украину, суверенную и независимую страну.

Большинство жертв — ни в чем не повинные мирные жители, в том числе дети. Вчера в жилом районе погиб 3-месячный ребенок, погибший от российской ракеты, вместе с окружавшими его взрослыми.

Каждый день кремлевский пропагандистский клоун Игорь Конашенков появляется по телевидению, чтобы обмануть своих соотечественников, говоря им, что российские ракеты поражают только военные цели.

Это ложь. Россия лгала и обманывала много лет. Бомбы в больницах, школах, домах престарелых, домах, родильных домах. В результате погибли тысячи мирных жителей, в том числе сотни детей.

Его войска несут ответственность за суммарные казни, за изнасилование женщин и детей, за неисчислимые пытки. Все это было подтверждено на местах независимыми исследователями из ООН.

Русских обманывает их правительство.



Entretanto, os ucranianos continuam a resistir. Não são nazis, como argumenta o infame Putin. Desejam apenas manter a sua soberania e a sua independência. Querem sobreviver para escolher em liberdade o seu modo de vida.

Os ucranianos são europeus e desejam viver de acordo com os valores das democracias europeias. Não são nem querem ser russos. E também não querem viver debaixo de um regime político semelhante ao da Rússia - onde as pessoas são impedidas de se expressar livremente e são presas, e até assassinadas, quando se manifestam publicamente contra o regime fascista e imperialista instalado por Putin e seus cúmplices.

Os ucranianos lutam apenas por aquilo que os russos não têm nem nunca poderão ter enquanto Vladimir Putin se mantiver no poder.

Eles lutam pela democracia e pela liberdade.


Однако украинцы продолжают сопротивляться. Они не нацисты, как утверждает печально известный Путин. Они просто хотят сохранить свой суверенитет и независимость. Они хотят выжить, чтобы свободно выбирать свой образ жизни.

Украинцы — европейцы и хотят соответствовать ценностям европейских демократий. Они не являются и не хотят быть русскими. Они также не хотят жить при таком политическом режиме, как в России, где людям мешают свободно выражать свое мнение, арестовывают и даже убивают, когда они публично протестуют против фашистского и империалистического режима, установленного Путиным и его соратниками.

Украинцы борются только за то, чего у русских нет и никогда не будет, пока Владимир Путин остается у власти.

Они борются за демократию и свободу.



Hino Nacional da Ucrânia



domingo, 24 de abril de 2022

A França escolheu Emmanuel Macron e derrotou Vladimir Putin [Франция выбрала Эммануэля Макрона и победила Владимира Путина]

 


A maioria dos franceses rejeitou a extrema-direita de Marine Le Pen e escolheu a Europa livre e democrática, reelegendo Emmanuel Macron para seu Presidente da República.

Foi também a derrota de Vladimir Putin, conhecido apoiante e financiador da perigosa candidata fascista.

A primeira derrota eleitoral do criminoso de guerra russo tinha acontecido recentemente nos Estados Unidos da América, com a queda do seu amigo Donald Trump (ver aqui).


Большинство французов отвергли крайне правых Марин Ле Пен и выбрали свободную и демократическую Европу, переизбрав Эммануэля Макрона своим президентом Республики.

Это было также поражение Владимира Путина, известного сторонника и финансиста опасного фашистского кандидата.

Первое поражение на выборах российского военного преступника недавно произошло в Соединенных Штатах Америки, с падением его друга Дональда Трампа (aqui).


Hino Nacional da França (1)



Hino Nacional da França (2)






sábado, 23 de abril de 2022

Madame Junot e a sua saia de balão no palácio de Queluz (Portugal)



Laure Permon, duquesa de Abrantes,
esposa de Junot (1784-1838)


Portugal, 1805.

A rainha D. Maria I, afectada por doença mental, fora substituída havia treze anos nas suas funções pelo filho mais velho, o regente D. João (futuro rei D. João VI, de Portugal e Brasil; era pai de D. Pedro, que viria a ser, em 1822, o primeiro imperador brasileiro).

O regente D. João era casado com a espanhola Carlota Joaquina.

Nesse ano de 1805, o representante diplomático da França em Portugal era o general Jean-Andoche Junot, que dois anos depois conduziria, a mando de Napoleão Bonaparte, a 1.ª invasão francesa do nosso país.
Foi na sequência dessa invasão que a família real portuguesa, encabeçada pelo regente D. João, buscaria refúgio no Brasil (1807-1821).

O general Junot (que seria mais tarde duque de Abrantes) tinha por esposa a sua compatriota Laure Permon.

Bonita, espirituosa, cáustica e extravagante, Laure - a quem Napoleão chamava, com algum afecto, a "petite peste" - dedicou-se à escrita, tendo publicado extensas e interessantes memórias da sua vida e do seu tempo, incluindo do que passou em Portugal.

Um dia, o marido informou-a de que a esposa do regente D. João, Carlota Joaquina, a receberia no Palácio de Queluz.
Segue-se o  relato que a terrível Laure deixou acerca dessa memorável visita.


………


"A princesa do Brasil [Carlota Joaquina, mulher do príncipe regente] recebe-me na quarta-feira. Mas tenho de levar saia de balão. Saia de balão no século XIX, Santo Deus!

Recorri a todos os meios para evitar essa exigência idiota. Tudo inútil. É mais fácil o príncipe regente renunciar à coroa de Portugal do que dispensar-me da saia de balão.

No dia marcado, enverguei um vestido de moiré branco bordado a ouro, enfiei a imensa saia armada sobre arcos de arame e aí vou eu, toda emplumada como um cavalo de cortesias, para me meter no coche dourado que me esperava.

Mas aí é que as coisas se complicaram. Confesso que nunca tinha visto ninguém, com saia de balão, entrar num coche. E havia também as plumas. Nem a saia cabia na porta, nem as plumas cabiam no coche.

Parei diante da carruagem, a fingir que estava só a ganhar tempo. Junto de mim estava o meu marido, que é um ignorante em saias de balão, e Monsieur de Rayneval, que não me parece muito entendido em vestuário feminino.
Que fazer?


Carlota Joaquina,
esposa do regente D. João (1775-1830)


A multidão ia-se adensando, e eu sentia-me com vontade de chorar. Meu marido, decidido como sempre, disse-me: Que diabo! Todas as portas são iguais. Se as outras passam, tu também hás-de passar!
E empurrava-me, mas, por mais força que fizesse, o maldito balão não cabia na porta.

Foi nesse momento que chegou Monsieur de Cherval. É velho e sabe os truques todos. Quando viu a minha aflição, desatou a rir:
- Cada arco da saia tem uma dobradiça com mola. Carregue, que os arcos dobram em dois.
- E as plumas do chapéu?
- O chapéu tira-se. Quando lá chegar volta a pô-lo.

E assim foi.
Ao chegar a Queluz, recebeu-me a condessa de Moscoso, que me ofereceu os seus aposentos para descansar, enquanto esperava. Depois chegou um pajem que me disse, em português, que a princesa me esperava.

Atravessei então uma série de corredores escuros, esconsos e sujos. Eu ia com o coração apertado por ver os meus vestidos e penachos enxovalharem-se na poeira e nas teias de aranha.

Quando finalmente cheguei à sala onde estava a princesa, fiquei tão espantada que perdi toda a timidez. Fiz as três grandes vénias de estilo e recitei o palavreado do costume com todo o à-vontade. De mim para mim, pensava: É possível que esta Casa de Bragança tenha sido gloriosa há séculos. Mas hoje é apenas grotesca.


Palácio de Queluz, nos arredores de Lisboa, Portugal.
Aqui nasceu e morreu D. Pedro, o primeiro imperador do Brasil independente

A sala era a que se destina a cerimónias solenes. Dimensões normais, ornamentação só nas caneluras das paredes. Móveis poucos e vulgares. Realmente, móveis para quê?
O soalho estava coberto por um belo tapete oriental e a princesa estava sentada nele. Quando anunciaram o meu nome, como se fosse um pregão, levantou-se.

Ela estava entre oito ou dez mulheres, cada uma das quais me pareceu mais feia do que as outras. Vestiam-se de modo indescritível. Pareciam-me uma visão de pesadelo.

A princesa envergava um vestido de cassa da Índia, com bordados de algodão e ouro, igual às peças que trouxemos de França para fazer cortinas.
O corte era de mau gosto - e o corpo que cobria, de gosto ainda pior.

Carlota Joaquina tinha os cabelos semifrisados e penteados à grega. Adornavam-nos os maiores conjuntos de pérolas e pedras preciosas que eu alguma vez tinha visto. Os braços estavam nus. Eram compridos, achatados, ossudos, cobertos de pelos. Nunca vi braços tão feios.

Dirigiu-se-me num mau francês, o que depois me disseram ser grande distinção, pois só costuma exprimir-se em português. Falou da mãe, por quem me não pareceu ter grande ternura, e disse-me que eu era bonita e tinha tipo de portuguesa.
Já a rainha de Espanha me fizera um cumprimento assim, dizendo que tenho tipo de espanhola.
Falou-me também da cunhada, mas como sei que se detestam, não dei saída.

A sessão foi excepcionalmente demorada: passou de meia hora, quando o costume são dez minutos.

Por fim, fez um gesto de despedida amigável. Meia dúzia de mulheres, com saias de vermelho berrante, arrastando grandes caudas de cinzento-azulado bordado a ouro, acompanharam-me até à porta. Tinham estranhos toucados também azuis, com flores vermelhas. Faziam lembrar as catatuas dos bosques da América.
Eu saí, e elas foram de novo sentar-se no chão, à volta da princesa." (*)

(*) Fonte - Albert Savine - Le Portugal il y a cent ans - Souvenirs d'une ambassadrice - Annotés d'après les Documents d'Archives et les Mémoires.
Publicado no ano de 1912 por Société des Éditions Louis-Michaud - Boulevard Saint-Germain, 168, Paris, France.

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A Rússia está a cometer crimes de guerra na Ucrânia.

Россия совершает военные преступления в Украине.

Russos: lutem pela democracia no vosso país!

Русские: боритесь за демократию в своей стране!


Russos: derrubem, prendam e julguem Putin!

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Viva a Ucrânia Livre e Independente!

да здравствует украина Свободный и независимый!


sexta-feira, 22 de abril de 2022

Mãe-Negra [черная мать]


Belos versos de Alda Lara, uma das maiores poetisas de Angola,

cantados por Paulo de Carvalho, uma das melhores vozes de Portugal.


Прекрасные стихи Алда Лара,
одного из величайших поэтов Анголы,
в исполнении Паулу де Карвалью,
одного из лучших голосов Португалии.


(Vídeo de Clara Moura)


Pela estrada desce a noite

Mãe-Negra desce com ela...

 

Mãe-Negra!

Não sabe nada…


Nem buganvílias vermelhas,
nem vestidinhos de folhos,
nem brincadeiras de guizos,
nas suas mãos apertadas.

 

Só duas lágrimas grossas,

em duas faces cansadas.

 

Mãe-Negra!

Não sabe nada…


Mãe-Negra tem voz de vento,
voz de silêncio batendo
nas folhas do cajueiro...
ai, nas folhas do cajueiro…


Tem voz de noite, descendo,
de mansinho, pela estrada...

 

Mãe-Negra!

Não sabe nada…


Que é feito desses meninos
que gostava de embalar?...

Que é feito desses meninos
que ela ajudou a criar?...

Quem ouve agora as histórias
que costumava contar?...


Mãe-Negra!

Não sabe nada...



Alda Lara (Angola)
1930-1962

Алда Лара (Ангола)
1930-1962 гг.

Saiba mais sobre ela:

узнать о ней больше aqui


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quinta-feira, 21 de abril de 2022

Visitas Breves - O Kunsthistorisches Museum (Viena de Áustria)


A infanta Margarida Teresa Vestida de Azul
(Diego Velázquez)


O Kunsthistorisches Museum (Museu da História de Arte), de Viena, é universalmente conhecido pela sua colecção de arte, uma das maiores do mundo, devido sobretudo à sua galeria de pintura.

Se esta galeria é maioritariamente constituída pelo património reunido pelo arquiduque Leopoldo Guilherme - sobrinho-neto do imperador Rodolfo II e governador dos Países Baixos -, foi todavia graças a cada membro da família Habsburgo que se pôde dar vida a tão imponente colecção de obras-primas.

Foram expostos ao público cerca de mil e quatrocentos quadros, dos quais aqui se apresenta uma brevíssima amostra...




Alegoria da Pintura
(Vermeer)
















Retrato de Jovem Veneziana
(Albrecht Dürer)















Os Três Filósofos
(Giorgione)














Pecado Original
(Hugo van der Goes)
















O mundo às avessas
(Jan Steen)















O príncipe Filipe Próspero
(Diego Velázquez)














Virgem do Prado
(Rafael)















O bobo Gonella
(Jean Fouquet)















Jovem fazendo a toilette
(Giovanni Bellini)

















Judite com a cabeça de Holofernes
(Lucas Cranach, o Velho)














Cristo e a Samaritana
(Paolo Veronese)
















Retrato de Jane Seymour
(Hans Holbein, o Jovem)












A Virgem do Rosário
(Caravaggio)














Suicídio de Cleópatra
(Guido Cagnacci)














Saleiro de Francisco I
(Benvenuto Cellini)



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quarta-feira, 20 de abril de 2022

Navio "Moskva" - Onde estão os 500 tripulantes do navio? [Корабль "Москва" - Где 500 человек экипажа корабля?]

 



O principal navio da marinha russa no Mar Negro - "Moskva" - foi afundado há dias por dois mísseis do exército da Ucrânia (aqui)

A sua tripulação era constituída por cerca de 500 marinheiros.

O Ministério da Defesa da Rússia comunicou que todos os tripulantes foram salvos, mas tudo indica que estão a mentir (eles também escondem os milhares de mortos que estão a ter nas frentes de batalha na Ucrânia).

Russos: perguntem a Putin onde estão agora os 500 tripulantes do "Moskva".


Несколько дней назад двумя ракетами украинской армии был потоплен главный корабль ВМФ России в Черном море "Москва" (aqui).

Его экипаж насчитывал около 500 моряков.

Минобороны РФ сообщило, что все члены экипажа спасены, но все указывает на то, что они врут (прячут тысячи людей, погибших на своих фронтах в Украине).

Россияне: Спросите Путина, где сейчас 500 членов экипажа «Москвы».



A Rússia está a cometer crimes de guerra na Ucrânia.

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