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sábado, 2 de agosto de 2025

MOZART - Concerto n.º 4 para Trompa (3.º movimento - Rondo: Allegro Vivace)


Wolfgang Amadeus Mozart
(1756-1791)


Esta peça é interpretada pela The Arctic Philharmonic Chamber Orchestra (Noruega) sob a liderança de Henning Kraggerud.

Solista de trompa: Radovan Vlatkovic (Croácia).





The Arctic Philharmonic Chamber Orchestra (Norway - Noruega)


sábado, 31 de maio de 2025

Händel - ("A Chegada da Rainha de Sabá") ("The Arrival of the Queen of Sheba")

 

Salomão e a rainha de Sabá (Pintura de Giovanni de Min, 1786-1859)


Georg Friedrich Händel, compositor alemão.

Nasceu em Halle an der Saale (Brandemburgo - Prússia) no dia 23 de Fevereiro de 1685 e faleceu em Londres a 14 de Abril de 1759.

Naturalizou-se cidadão britânico em 1726.

Exímio instrumentista e com grande facilidade em compor, produziu mais de 600 obras - entre óperas, oratórios e música instrumental. É considerado um dos grandes mestres do Barroco musical europeu.

Oiça, abaixo, A Chegada da Rainha de Sabá (The Arrival of the Queen of Sheba) segundo várias interpretações:



(1) - Tafelmusik Baroque Orchestra:




(2) Novas Brass Ensemble




(3) Markus SüB



(4) Leszek Furman e Jan Kwaśnicki


(5) Amethyst Quartet:




Georg Friedrich Händel (1685-1759)

domingo, 20 de abril de 2025

Missa Crioula (Ariel Ramirez) - Argentina

 


Fragmento da genial composição de Ariel Ramirez:



Conheça a trágica inspiração desta peça musical - aqui

Saiba mais sobre Ariel Ramirez - aqui



domingo, 13 de abril de 2025

Visitas Breves - Metropolitan Museum (Nova Iorque) - 2.ª Parte



(Clique nas imagens para ampliar)
A Princesa de Broglie (J.-A. Dominique Ingres)



Agnus Dei
(Samuel Barber)







Marte e Vénus Unidos Pelo Amor (Paolo Veronese)













Retrato de Jovem (Bronzino)














A Catedral de Salisbury (John Constable)














A Toilette de Vénus (François Boucher)














Rapaz com Espada (Manet)














Mrs. John Winthrop (John Singleton Copley)















Campos de Trigo (Jacob van Ruisdael)














Madame Charpentier com os Filhos Georgette e Paul (Renoir)














O Triunfo de Mário
(Giambattista Tiepolo)













Mulher com um Jarro de Água (Jan Vermeer)














Vénus e Cupido (Lorenzo Lotto)














Retrato do Químico Lavoisier com a Mulher
(Jacques-Louis David)














Na Barca (Manet)












A Abadessa Lucrezia Agliardi Vertova
(Giovanni B. Moroni)













Madame X (John Singer Sargent)
…………………….
Ver a 1.ª Parte na postagem de ontem

sábado, 12 de abril de 2025

Visitas Breves - Metropolitan Museum (Nova Iorque) - 1.ª Parte



(Clique nas imagens para ampliar)
George Washington (Gilbert Stuart)





Agnus Dei
(Samuel Barber)









Esplanada em Sainte-Adresse (Claude Monet)














Retrato de Maria Baroncelli (Hans Memling)

 
 
 
 




 
 
 
 
 
Virgem com o Menino (Giovanni Bellini)













James Stuart, Duque de Richmond e de Lennox
(Anton van Dyck)













Madalena Arrependida (Georges de La Tour)














Auto-Retrato com Helena Fourment e o Filho
(Pieter Paul Rubens)














Carta de Amor (Jean-Honoré Fragonard)














Mulher com Papagaio (Gustave Courbet)













Santo Elói (Petrus Christus)














A Ilha dos Mortos (Arnold Böcklin)















O Vagão de Terceira Classe (Honoré Daumier)
 
 
 
 




 
 
 
 
 

Rapto das Sabinas (Nicolas Poussin)














Yonker Ramp e a sua Amada (Frans Hals)














Virgem no Trono com o Menino e Cinco Santos
(Rafael)













Bailarina de Catorze Anos (Bronze)
(Edgar Degas)

(Conclui amanhã- 13-Abril-2025) - 2.ª Parte


sexta-feira, 21 de março de 2025

Tchaikovsky e a invasão da Rússia por Napoleão Bonaparte ("1812" - Abertura Solene)



Napoleão e os seus soldados


Em Junho de 1812, Napoleão invadiu a Rússia com o seu Grande Exército (mais de meio milhão de soldados).

Seria uma campanha trágica para ele, e ficaria assinalando o início da curva descendente de uma invulgar carreira política e militar.


Napoleão na batalha de Borodino (Rússia)


Após sucessivas retiradas do exército russo, acompanhadas de uma prática de terra queimada diante do avanço dos franceses, os dois exércitos encontraram-se em Borodino, uma pequena aldeia a pouco mais de 100 quilómetros de Moscovo.

As tropas do czar da Rússia, Alexandre I, eram comandadas pelo astuto general Mikhail Kutuzov.


O general russo, Kutuzov, na batalha de Borodino


A batalha ocorreu no dia 7 de Setembro de 1812.

O número de baixas, ainda hoje muito discutido, foi, em qualquer hipótese, elevadíssimo.

Uma estimativa relativamente credível aponta para cerca de 30.000 mortos franceses (em 120.000 homens empenhados nos combates), contra 60.000 baixas russas (em 150.000 combatentes).


Batalha de Borodino

Veja seguidamente a reconstituição da carga vitoriosa da cavalaria francesa
(Extraído do filme "Guerra e Paz", de 1956):




O triunfo na batalha tem sido atribuído aos franceses. Mas tratou-se de uma vitória de Pirro, pois as forças de Kutuzov conseguiram retirar-se em boa ordem e o (relativo) êxito de pouco aproveitou aos invasores.

Napoleão entrava pouco depois em Moscovo, encontrando a cidade devorada por incêndios e deserta de população e de governantes.

Em vão esperou o imperador francês pela rendição do czar da Rússia.

Pelo contrário, o inverno forçá-lo-ia a uma retirada dramática, em que o gelo, o frio, a fome e as constantes flagelações dos russos lhe dizimaram praticamente o que restava do Grande Exército.

Em Dezembro de 1812, a Rússia ficou livre do invasor.


Napoleão - Retirada da Rússia


Foi esse triunfo histórico que o compositor Tchaikovsky (1840-1893) quis celebrar com o seu "1812".

Esta famosa Abertura Solene pode ser encarada como uma representação musical da campanha napoleónica na Rússia.

O hino religioso inicial evoca as orações do povo russo nas igrejas, implorando a intervenção divina contra o invasor.

As notas seguintes expressam a iminência dos combates e a preparação para a batalha, numa combinação de desespero e de transbordante entusiasmo, sublinhada pelos acordes distantes da Marselhesa, que evocam o avanço francês (ouvir, abaixo, por exemplo, a partir de 4' 30''  e 12' 10'').

A Marselhesa impõe-se em Borodino, ao passo que, mais adiante, se torna preponderante a música tradicional russa.

No momento da tomada de Moscovo, quando tudo parece perdido, o hino religioso é outra vez escutado, significando a intervenção divina (que traz um inverno rigoroso para o qual os franceses não se achavam preparados).

No final, apoteótico, disparam-se canhões em sinal de triunfo, enquanto repicam os sinos das igrejas de uma Rússia enfim libertada.

Chamo a vossa atenção para a força vibrante e telúrica desses derradeiros acordes (a partir de 13' 42'').

Para ouvir este genial "1812" escolhemos uma magnífica interpretação da Orquestra Sinfónica de Gothenburg (Suécia) dirigida pelo maestro Neeme Järvi: