sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

SAUDANDO O NOVO ANO...

 


I - Son de la Negra
(Mocedades)


II - El Bateo
(Preludio)


III - Coro de Dodoma
Usiogope 
(Não Tenha Medo)
(Tanzânia)


terça-feira, 28 de dezembro de 2021

sábado, 25 de dezembro de 2021

CONCERTO DE NATAL




I - Adeste Fideles (Enya)



II - Silent Night (Enya)



III - Joy to the World
(The Tabernacle Mormon Choir)



IV - (Dueling) Jingle Bells:



terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Música Portuguesa - "CHARAMBA" (Açores) - Pela Tuna Universitária do Porto

 

Ilha Terceira, uma das nove ilhas do arquipélago dos Açores
(Portugal)



Já tínhamos ouvido esta magnífica "Charamba" por outros intérpretes - aqui.


segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

sábado, 18 de dezembro de 2021

Kim Jong-un, o buchinha louco: norte-coreano não ri, não bebe e não pode divertir-se...

 


O líder da Coreia do Norte impôs estas medidas para assinalar o 10.º aniversário da morte do pai, Kim Jong-il.

Nos últimos nove anos, Kim Jon-un tem ordenado uma semana de luto para assinalar a morte do pai e antigo líder da Coreia do Norte, que governou o país durante 17 anos e que morreu em dezembro de 2011, após um ataque cardíaco.

Esta sexta-feira, 17 de dezembro, o líder da Coreia do Norte assinalou a data com três minutos de silêncio numa praça em Pyongyang e decretou uma medida inédita: durante 11 dias, os norte-coreanos não poderão rir, beber álcool ou ter momentos de diversão.

De acordo com o que fontes disseram à Radio Free Asia (RFA), a população está proibida de qualquer tipo de actividades celebrativas e recreativas.

As autoridades têm ordens para estar extremamente vigilantes para que o luto seja rigorosamente cumprido, e que, à mínima expressão de felicidade, a população seja presa.


N. B. - Em Portugal há ainda uma razoável percentagem de eleitores que votam em partidos defensores do tipo de "democracia" vigente em países como este.

Um deles é o Partido Comunista Português, especializado, de braço dado com os seus primos da "esquerda caviar" - o Bloco de Esquerda -, em golpadas que acabam por colocar a direita política e económica no poder.... 



sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Velhos Filmes - "A Condessa de Hong-Kong"

 


Saiba mais sobre este filme - aqui


Da banda sonora:






quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Aberturas de Grandes Livros - "A Maravilhosa Viagem" (Castro Soromenho - Portugal) - REPOSIÇÃO




(Capa da edição da Arcádia)





O navegador português Diogo Cão, a que se refere o autor,
coloca o padrão nas costas do Sul de Angola.




Casa do século XV, ainda hoje existente no centro da cidade de Vila Real (Trás-os-Montes, Portugal), onde a tradição garante ter nascido o navegador Diogo Cão.

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"A Maravilhosa Viagem", de Castro Soromenho (descrição das costas do Sul de Angola)


“Um mundo misterioso vem até às areias desérticas, soltas ao vento, onde se ergue negra penedia que se alonga pelo mar. 

Pequenos morros nus e escuros destacam-se aqui e ali, na costa, com pássaros marinhos ao sol. Ao redor, um mundo de areia. 

Uma asa negra de abutre ganha, ao longe, os céus do deserto. Sobranceiro ao grande mar africano, abrem-se os braços de um padrão.

Quando todo o areal luz ao sol e o céu é azul claro, sereno e límpido, enxerga-se na linha do horizonte, terras dentro, uma mancha.

Para as bandas do oceano, calmo como mar morto, é o céu sem fundo. Velhos marinheiros, que dobraram aquele Cabo Negro onde o seu descobridor plantou o padrão, assinalaram essa mancha, parada e enorme quando o céu se abre até aos confins do horizonte, mas nenhum afoitou passos para a sua descoberta.

Entre o mar e essa terra alta, estende-se o deserto de areias soltas. E os marinheiros, que outros mares do Sul iam singrar na descoberta de novas terras, não passaram das praias brancas. É dessa terra alta, como que metida no céu, que vem a noite sobre o deserto. A noite e o mistério sobre que tudo repousa.

Correndo a sua sombra no azul das águas, um pássaro apanha um peixe na ponta vermelha do bico e ganha as brisas do largo, perdendo a brancura das asas nos horizontes longínquos.
Outros seguem-lhe o voo largo e lento, de longe em longe interrompido subitamente, para em descidas vertiginosas picarem o peixe à flor da água.
E é já com as sombras da noite sobre os braços do padrão que o bando regressa, corta o céu da praia, solta gritos vibrantes e entra e perde-se no fundo da noite da terra erma.

Peixes voadores prateiam-se sobre o mar tranquilo. Nas cavernas das rochas, grilos vermelhos começam a cantar. E como que embalando o seu canto, as águas espumadas marulham nas areias ainda quentes do sol. A noite fecha-se, negra e funda, sobre o deserto e o mar. E tudo cai num grande silêncio. (…)

(…) A recordar os passos do homem por aquelas terras sem nome de gentio - pois Cabo Negro foi a legenda que lhe deu o descobridor - só existe o padrão, enegrecido por mil e mil sóis.

Ergueu-o, em 1485, Diogo Cão, na viagem em que os ventos mais longe levaram as velas da nau da Descoberta. (…)”.


A Maravilhosa Viagem - Castro Soromenho (1910-1968) - Publicado por Editora Arcádia, Lisboa, Portugal, 1961.

África Minha
(Out of Africa)
(I)

(II)