sábado, 29 de abril de 2023

Homenagem a Carmen Miranda, uma portuguesa brasileiríssima...



Nasceu em Portugal, no concelho nortenho de Marco de Canaveses, no dia 9 de Fevereiro de 1909.

Partiu para o Brasil com a família quando ainda não perfizera o primeiro ano de vida.

Faleceu com 46 anos, nos Estados Unidos, em 5 de Agosto de 1955.

Sobre a sua breve, gloriosa e trágica vida pode consultar uma síntese razoável aqui.

Carmen Miranda assumiu a condição de portuguesa brasileiríssima como sucedeu com tantos outros - e, por vezes, em sentido inverso.

Aconteceu, por exemplo, com Pedro I, primeiro imperador do Brasil, que para aqui partiu com 9 anos de idade, aqui cresceu, se tornou homem adulto e, como repetidamente disse e escreveu, se tornou brasileiríssimo pelo coração.

Pedro esse que, nas voltas fortíssimas do destino histórico, acabou por ofertar às duas pátrias dois filhos - ambos brasileiros - para as governarem: no Brasil ficou Pedro II, como imperador; no trono de Portugal deixou como rainha a carioca Maria II (que nasceu no Paço de São Cristóvão, Rio de Janeiro, e só veio para Portugal com 9 anos de idade).

Carmen Miranda foi portuguesa, brasileiríssima, e também rainha da música popular do Brasil. Incorporou a nova pátria em tudo: no sotaque, no modo de estar e de vestir, nos gostos tropicais, na vivacidade, nos requebros, na alegria esfuziante da sua arte - que manteve mesmo quando, na vida privada, o céu se lhe cobria de nuvens escuras e a sorte se lhe tornava cruel.

No seu impressionante funeral, no Rio de Janeiro, centenas de milhares de pessoas manifestaram um comovente sentimento de perda. Como não podia deixar de ser, o caixão seguia muito justamente abraçado pela bandeira do Brasil.

Entretanto, em Marco de Canaveses, conservava-se ainda a cama em que ela viera ao mundo naquele distante Inverno de 1909...

Em homenagem a esta portuguesa brasileiríssima, três dos seus maiores êxitos:

"Mamãe Eu Quero":


"Disseram Que Voltei Americanizada"

(Nesta peça musical Carmen Miranda expressava magoadamente o seu brasileirismo, após as críticas injustas que lhe tinham sido dirigidas por causa da sua fulgurante carreira nos Estados Unidos):




... e o também imortal "O Que É Que a Baiana Tem?":



quarta-feira, 26 de abril de 2023

"Kwela", ritmo de África...

 



Nascido na África do Sul, o "kwela" rapidamente se espalhou um pouco por toda a África meridional (em especial a partir da década de 1960).
Aqui temos uma interpretação dos sul-africanos do Mafikizolo:



… e uma outra aqui em baixo, da autoria de dois portugueses de Angola (Duo Ouro Negro) grandemente responsáveis pela popularidade deste género musical naquela antiga colónia de Portugal:



… e mais uma, devida ao excelente Donald Kachamba, do Malawi (Musandinene):



segunda-feira, 24 de abril de 2023

sábado, 22 de abril de 2023

JOE COCKER - "You Can Leave Your Hat On"

 

"You Can Leave Your Hat On"

(Do filme: 9 1/2 Weeks)


quarta-feira, 19 de abril de 2023

J.S. Bach - Suite n.º 2 - "Badinerie"

 



Aqui:

Execução: Orquestra de Câmara Filarmónica de Novosibirsk (Sibéria, Rússia)
Maestro: Alim Shakh
Flauta: Denis Lupachev

sábado, 15 de abril de 2023

A Grande Música de África - "O Leão Dorme Esta Noite" ("Wimoweh")


Ouçam em duas versões:
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1 - Pela grande Miriam Makeba:


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2 - ... ou pelo velho Pete Seeger:

sábado, 8 de abril de 2023

quarta-feira, 5 de abril de 2023

África Minha!

 
Afrikaan Beat - numa interpretação de Burt Standers
 
 
 
… ou na dos The Shangaans
 
… a partir do inesquecível original de Bert Kaempfert
(recordar aqui)

sábado, 1 de abril de 2023

Tarantella Calabresa (Itália)




A voz pertence a Marco Beasley. O acompanhamento é de L'Arpeggiata, sob a direcção de Christina Pluhar (que já ouvimos aqui).