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A sinistra entrada do campo da morte |
Cumprem-se hoje 75 anos sobre a entrada do Exército da União Soviética no infame campo de concentração e extermínio de Auschwitz, erigido e dirigido pelas autoridades nazis na Polónia. Com a consequente libertação dos poucos sobreviventes, o mundo tomava conhecimento directo, irrefutavelmente documentado, do horror genocida perpetrado por "aquela" Alemanha - acerca do qual há muito corriam rumores nos países que combatiam Hitler e seus cúmplices.
Principais vítimas, ainda que não exclusivas, os Judeus, como David Olère, que viveu tempo suficiente para nos deixar, em traços crus e inesquecíveis, um testemunho arrepiante.
Apesar de tudo, há ainda quem negue o que se passou, ou, pior do que isso, se congratule com a infâmia e se reveja no crime. Esses não merecem perdão e devem ser combatidos implacavelmente, tal como o foram os outros - seus ídolos e inspiradores.
A data de 27 de Janeiro de 1945 é assinalada em Auschwitz-Birkenau por 200 sobreviventes, registando-se a presença de chefes de estado e embaixadores de (quase) todo o mundo.
Para que aqueles que insistem em permanecer do lado do Bem e da Coragem jamais esqueçam o crime e contribuam, por todos os meios ao seu alcance, para que ele não possa repetir-se nunca mais...
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Soldados russos, que participaram na libertação do campo, convivem com sobreviventes. |
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Crianças recém-libertadas no campo de Auschwitz. |
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