domingo, 20 de abril de 2025

Missa Crioula (Ariel Ramirez) - Argentina

 


Fragmento da genial composição de Ariel Ramirez:



Conheça a trágica inspiração desta peça musical - aqui

Saiba mais sobre Ariel Ramirez - aqui



sexta-feira, 18 de abril de 2025

STABAT MATER (Giovanni Battista Pergolesi)

 

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Stabat Mater Dolorosa é um hino católico do século XIII atribuído ao frade franciscano Jacopone da Todi e ao Papa Inocêncio III.

Esta obra foi musicada por diversos compositores.

A versão abaixo é da autoria de Giovanni Battista Pergolesi, compositor, organista e violinista italiano.

Pergolesi nasceu em 1710 e faleceu em 1736.

O hino começa assim:

Stabat Mater dolorosa iuxta crucem lacrimosa dum pendebat Filius...

(Estava a mãe dolorosa junto da cruz, lacrimosa, enquanto o filho pendia...)




(Vídeo de Marina Pauly)
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domingo, 13 de abril de 2025

Visitas Breves - Metropolitan Museum (Nova Iorque) - 2.ª Parte



(Clique nas imagens para ampliar)
A Princesa de Broglie (J.-A. Dominique Ingres)



Agnus Dei
(Samuel Barber)







Marte e Vénus Unidos Pelo Amor (Paolo Veronese)













Retrato de Jovem (Bronzino)














A Catedral de Salisbury (John Constable)














A Toilette de Vénus (François Boucher)














Rapaz com Espada (Manet)














Mrs. John Winthrop (John Singleton Copley)















Campos de Trigo (Jacob van Ruisdael)














Madame Charpentier com os Filhos Georgette e Paul (Renoir)














O Triunfo de Mário
(Giambattista Tiepolo)













Mulher com um Jarro de Água (Jan Vermeer)














Vénus e Cupido (Lorenzo Lotto)














Retrato do Químico Lavoisier com a Mulher
(Jacques-Louis David)














Na Barca (Manet)












A Abadessa Lucrezia Agliardi Vertova
(Giovanni B. Moroni)













Madame X (John Singer Sargent)
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Ver a 1.ª Parte na postagem de ontem

sábado, 12 de abril de 2025

Visitas Breves - Metropolitan Museum (Nova Iorque) - 1.ª Parte



(Clique nas imagens para ampliar)
George Washington (Gilbert Stuart)





Agnus Dei
(Samuel Barber)









Esplanada em Sainte-Adresse (Claude Monet)














Retrato de Maria Baroncelli (Hans Memling)

 
 
 
 




 
 
 
 
 
Virgem com o Menino (Giovanni Bellini)













James Stuart, Duque de Richmond e de Lennox
(Anton van Dyck)













Madalena Arrependida (Georges de La Tour)














Auto-Retrato com Helena Fourment e o Filho
(Pieter Paul Rubens)














Carta de Amor (Jean-Honoré Fragonard)














Mulher com Papagaio (Gustave Courbet)













Santo Elói (Petrus Christus)














A Ilha dos Mortos (Arnold Böcklin)















O Vagão de Terceira Classe (Honoré Daumier)
 
 
 
 




 
 
 
 
 

Rapto das Sabinas (Nicolas Poussin)














Yonker Ramp e a sua Amada (Frans Hals)














Virgem no Trono com o Menino e Cinco Santos
(Rafael)













Bailarina de Catorze Anos (Bronze)
(Edgar Degas)

(Conclui amanhã- 13-Abril-2025) - 2.ª Parte


domingo, 6 de abril de 2025

"Lágrima de Preta" (António Gedeão - Portugal)

 



Encontrei uma preta
que estava a chorar
pedi-lhe uma lágrima
para analisar.

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
 
 
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.

Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.

Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:

nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio
 

……………..

Oiça este poema de António Gedeão, cantado

… pelo Adriano Correia de Oliveira, de Portugal...



 e pelo Bonga, de Angola:


sábado, 29 de março de 2025

D. Pedro III de Portugal, pai de D. João VI - O "Capacidónio"






D. Pedro III foi Rei Consorte de Portugal, por ter casado com a herdeira do trono, a rainha D. Maria I (mãe de D. João VI).

Recorde-se que ela viria a falecer em 1816, no Brasil, com as faculdades mentais gravemente afectadas,  no período em que a Corte lusitana se instalara, para escapar a Napoleão Bonaparte, na cidade do Rio de Janeiro (1808-1821).

D. Pedro era tio de D. Maria I, por ser irmão do pai desta (o rei português D. José I, que tivera o famoso Marquês de Pombal como principal ministro).

Era, também, bastante mais velho do que a esposa e sobrinha (quase dezoito anos de diferença).

A historiografia não foi muito generosa para com esta figura relativamente apagada. Puseram-lhe em realce a beatice e duvidaram-lhe amiúde da inteligência e da capacidade governativa.

Quanto ao primeiro aspecto, Oliveira Martins chegou ao ponto de lhe chamar "sacristão"…


Rainha D. Maria I, de Portugal (1734-1816)
e o tio D. Pedro III, seu esposo e Rei Consorte (1717-1786)


Segundo os testemunhos disponíveis, D. Maria I terá sempre respeitado, e até amado, este seu tio e marido. Desejando pô-lo em destaque, mandou cunhar moedas de ouro com as efígies de ambos (eram as célebres peças de duas caras).

Tratou também de o convocar para reuniões de governo, onde se debatiam negócios públicos e inúmeras pretensões de uma multidão de requerentes.

Mas ele, de facto, não possuía bagagem intelectual para uma colaboração válida. Aflito, socorria-se, então, de um bordão, uma frase feita, que aplicava sempre que lhe solicitavam opiniões sobre uma eventual solução: Eu não vou por aí…

Isto não significava que ele pretendesse de alguma forma opor-se a esta ou àquela medida: queria apenas dizer que não tinha outra resposta. Limitava-se, assim, a pôr um ar grave e lá ia repetindo: Eu não vou por aí…
E dali não passava.




A razão da sua alcunha mais famosa teve origem em algo que ele também repetia com frequência.

Certa ocasião, D. Pedro terá escutado sobre certo indivíduo que este era capaz e idóneo para exercer determinado cargo.

Soando-lhe bem o que ouviu, passou a utilizar a expressão para qualificar quaisquer candidatos que lhe agradassem.

Porém, juntando incorrectamente as palavras que lhe tinham chegado aos ouvidos, dizia que eles eram capacidónios para os lugares pretendidos. Fulano é capacidónio para… Beltrana é capacidónia para…

E assim ficou D. Pedro III para todo o sempre lembrado como o Capacidónio

Fosse como fosse, D. Maria I foi-lhe dedicada até ao fim. Acredita-se, até, que a morte de D. Pedro III (em 1786) e a do primogénito e herdeiro de ambos, D. José (aos 27 anos, no ano de 1788) contribuíram decisivamente para o agravamento da instabilidade mental que havia de a conduzir à loucura.

A morte do primogénito D. José e a demência de D. Maria I acabariam por atirar para a ribalta um outro filho da rainha e de D. Pedro III: D. João, que todos conhecemos, primeiro, como Príncipe Regente, e, depois, como o rei D. João VI de Portugal, Brasil e Algarves...


Moeda de ouro
com as efígies de D. Maria I e D. Pedro III


Oiça, seguidamente, uma peça musical de Carlos Seixas,
compositor português da primeira metade do século XVIII: