na respeitosa esperança de um contacto.
Queimamos os óleos com artemísia,
num convite às quatro regiões.
Que se abram os nove espaços celestes
e se mostrem os seres transcendentes.
Que eles façam descer sobre nós
os seus benefícios e graças abundantes.
Os carros dos seres transcendentes
correm sobre as nuvens negras.
Atrelados aos dragões voadores,
ornados de pendões feitos de plumas,
a sua descida é veloz,
como o vento,
como um cavalo lançado.
À esquerda, o dragão verde,
à direita, o tigre branco,
como escolta.
A vinda dos seres transcendentes é veloz,
misteriosa.
Antes deles,
a chuva purificou os ares
e eles chegam como se voassem.
Sem os vermos, saudamo-los à chegada;
e os corações comovem-se,
como se os vissem.
Quando eles se sentam,
a música ressoa,
para os distrair,
para os alegrar
até de madrugada.
A vítima oferecida é jovem e tenra,
os alimentos copiosos
e de odor apreciado.
Existe uma ânfora de vinho com canela,
para alegrar os Génios vindos das oito regiões.
Satisfeitos,
os seres transcendentes abençoam os presentes
com trajes variados
e admiram as ricas decorações do templo.
("A Oração dos Homens - Uma Antologia das Tradições Espirituais" -
Assírio &Alvim - pág. 121)
Assírio &Alvim - pág. 121)
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