terça-feira, 31 de março de 2015

A "rendição" de uma menina síria

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Hudea, menina síria de quatro anos, confundiu a máquina fotográfica do jornalista com uma arma e, instintivamente, levantou os braços e “rendeu-se”.
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A imagem, captada no campo de refugiados de Atmeh, deve-se ao turco Osman Sagirli.
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Símbolo terrível do drama criminoso que se vive na Síria.
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(Fonte: revista "Visão", Lisboa, Portugal, 30-Março-2015).
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terça-feira, 24 de março de 2015

O Porquinho-da-Índia

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Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele prá sala
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...

- O meu porquinho-da-índia
foi minha primeira namorada.
,,,
(Manuel Bandeira - Brasil)
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sexta-feira, 20 de março de 2015

O Bicho

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Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
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Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
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O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
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O bicho, meu Deus,
era um homem. (*)
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(*) Manuel Bandeira (Brasil)

domingo, 15 de março de 2015

Portugal à Direita - Últimas Notícias do Califado

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“(...) Um dos cancros que hoje rói a humanidade é incompreendido por muitos que se digladiam à sua volta; por isso não cessa de aumentar.

O erro começa na identificação da questão. A degradação da família e a queda da natalidade são os elementos mais influentes, porque mais nucleares, da situação presente (…). As culturas são muitas e os contornos variados, mas a tendência é geral.

Outro erro é tomar a situação presente, com casamentos desfeitos, uniões de facto e ausência de natalidade, como a nova realidade. Isso é tão ingénuo como ter achado sólida a família tradicional. Por muito que se exaltem ou abominem os chamados "novos" tipos de família, eles são voláteis (…).

É verdade que a emancipação da mulher a masculiniza, desprezando as características femininas, no esforço obsessivo de as provar capazes em jogos de homens. É verdade que, em nome da liberdade sexual radical, se abandonam dignidade e equilíbrio, sacrificando essa liberdade no altar do deboche (…).”
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Autor: João César das Neves (foto acima) – Destino Fora de Casa – Diário de Notícias – Lisboa –  Portugal -11-Março-2015

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terça-feira, 10 de março de 2015

Novo Livro - "História da Expansão e do Império Português"

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Obra da autoria de João Paulo Oliveira e Costa (que coordenou), José Damião Rodrigues e Pedro Aires Oliveira.
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Editora: A Esfera dos Livros - Lisboa
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Um livro essencial para perceber o império português, que se estendeu por quase seis séculos, desde a conquista de Ceuta, em 1415, até 1999, ano em que Macau deixou de estar sob administração portuguesa.

Da apresentação:

A Expansão portuguesa confunde-se com a própria História de Portugal.
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Situado na periferia da Europa, Portugal encontrou no mar um espaço favorável para traçar a sua configuração definitiva e para se projectar pelo Mundo, procurando no exterior o que lhe faltava em território peninsular.
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Nos primeiros séculos da expansão, Portugal rasgou o horizonte dos europeus e uniu outros povos a um destino comum, gerando novos negócios, criando novas paisagens, possibilitando a circulação de gentes, objectos, animais, plantas, conhecimentos e ideias, dando início à globalização.
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Ao longo dos séculos, o império alterou-se: se, num primeiro momento, dominou uma perspectiva de imperialismo marítimo, posteriormente o império português tornou-se predominantemente territorial.
Já no último terço do século XX, o fim da soberania portuguesa em África decorreu em circunstâncias dramáticas, num processo de descolonização  que deixou marcas profundas na política e na sociedade portuguesas.
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Os autores traçam um retrato rigoroso e exaustivo deste período, interpretando o correspondente processo histórico à escala mundial.
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Entre outros temas, analisam o comércio, a conquista, a missionação e os povos ultramarinos, com a suas civilizações e as suas organizações políticas, sociais e económicas, a que os Portugueses tiveram que se adaptar.
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LEITURA MUITO RECOMENDADA PELA TORRE
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