Foi um dos momentos mais poderosos e marcantes da posse dos novos presidente e vice-presidente dos Estados Unidos da América: a jovem Amanda Gorman e o seu poema The Hill We Climb (A Colina Que Subimos).
Apresentando-se como uma menina negra magricela, descendente de escravos e criada por uma mãe solteira, partiu da triste e criminosa realidade legada pelo anterior ocupante da Casa Branca (onde podemos encontrar luz nesta sombra sem fim?) para compor um hino de esperança à América de amanhã, a América cujo destino se encerra nos corações e na vontade dos homens e das mulheres de bem que maioritariamente a povoam:
Excertos do que ela disse:
uma nação que não está destruída, mas simplesmente inacabada (...);
estamo-nos esforçando para construir um país comprometido com todas as culturas, cores, personagens e condições do ser humano (...);
e então levantamos os nossos olhares não para o que está entre nós, mas para o que está diante de nós;
não porque nunca mais conheceremos a derrota, mas porque nunca mais semearemos a divisão (...);
a vitória não estará na lâmina, mas em todas as pontes que fizermos;
essa é a promessa da clareira, a montanha que escalamos (...)
não marcharemos de volta para o que era, mas caminharemos para o que será, um país ferido mas inteiro e benevolente, forte e livre;
não seremos desviados ou detidos pela intimidação, porque sabemos que a nossa inação e inércia serão a herança da próxima geração; os nossos erros tornar-se-ão o seu fardo;
(...) uma coisa é certa: se fundirmos misericórdia com força e força com direito, então o amor tornar-se-á o nosso legado e mudará o direito de nascença dos nossos filhos;
(...) então iremos deixar para trás um país melhor do que aquele em que fomos deixados (...);
(legendado)
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