António Costa e o Partido Socialista (PS) obtiveram nas eleições antecipadas de ontem um triunfo espectacular, recebendo do povo a maioria parlamentar absoluta que lhes vai permitir governar Portugal sem dependências de forças políticas irresponsáveis e bloqueadoras.
Essas tais forças políticas - o Bloco de Esquerda (BE) e o Partido Comunista (PC) - têm constituído o indispensável aliado da direita para esta se alcandorar ao poder (sucedeu em 2011 e muitos esperavam que ocorresse agora).
Ombro a ombro com a direita, BE e PC ajudaram mais uma vez a derrubar o governo, provocando estas eleições. Foram, por isso, exemplar e muito justamente punidos pelo eleitorado, farto de os ver "apunhalar pelas costas" o melhor primeiro-ministro que o país teve em democracia. Perderam votos, perderam deputados e, agora, quando se deslocarem até à Assembleia da República, já nem conseguem encher três táxis...
A direita clássica (Partido Social-Democrata) teve uma derrota de dimensão não prevista por nenhuma das cada vez mais surpreendentes (e suspeitas) sondagens. Custa a crer que seja só incompetência...
O pobre CDS desapareceu. Era de prever, dada a sua subalternidade em relação ao PSD.
Voltando a António Costa: ele confirmou, nos seis anos que leva de governo (em que, nos dois últimos, teve de acumular as funções "normais" com a luta contra uma pandemia devastadora), a enorme qualidade que se lhe reconhece como político e governante (reveja aqui 1 e aqui 2).
É inteligente, honesto, humanista, dialogante, resistente e, sobretudo, digno de confiança. A sua maioria absoluta não mete medo a ninguém e confere ao país a estabilidade de que necessita para enfrentar as dificuldades e rumar firmemente a um futuro melhor para todos os portugueses.
("Socialismo em Liberdade"):
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