quarta-feira, 31 de março de 2010

Arte Africana (Chidi Okoye - Nigéria)

....
A Dança das Mães




.
Senhoras da Noite





.
Véspera de Festival

terça-feira, 23 de março de 2010

Grandes Quadros (John Russell - Inglaterra)

.
Menina com Cerejas

John Russell - Inglaterra (1745-1806)

terça-feira, 16 de março de 2010

Virgem de Montserrat - "La Moreneta" (Cataluña - España)

.


A Virgem de Montserrat, popularmente conhecida como La Moreneta, é a patrona da Catalunha e uma das sete patronas das Comunidades Autónomas de Espanha.
Está no Mosteiro de Montserrat, que se converteu em local de peregrinação e de visita obrigatória para turistas.

Segundo a lenda, a primeira imagem da Virgem de Montserrat foi encontrada por uns meninos pastores no ano de 880.

A imagem que actualmente se venera, feita com madeira de álamo, data do século XII.
Representa a Virgem com o Menino Jesus sentado no regaço e mede cerca de 95 centímetros de altura.
Com excepção do Menino e da cara e das mãos de Maria, a imagem é dourada.
A Virgem é de cor preta, o que justificou a designação popular de La Moreneta (A Morenita).

Pertence ao grupo das chamadas Virgens Negras, que se espalhou pela Europa românica e cujo significado deu lugar a numerosos estudos.
Existem em Espanha outras Virgens Negras também conhecidas por "Moreneta" ou "Morenita" [como a Virgem de Lluc (Mallorca) ou a Virgem da Candelária (Tenerife)].

Em Setembro de 1844, o Papa Leão XIII declarou oficialmente a Virgem de Montserrat como patrona da diocese da Catalunha.

Santa Maria de Montserrat é um mosteiro beneditino situado na montanha de Montserrat (comarca catalã de Bages, província de Barcelona, Espanha).

segunda-feira, 15 de março de 2010

Grandes Quadros (Jean-Léon Gérôme - França)

.
O Mercador de Peles do Cairo
.
Jean-Léon Gérôme - França (1824-1904)

sexta-feira, 12 de março de 2010

Grandes Quadros (Goya - Espanha)

. Retrato de Dona Narcisa Baranana de Goicoechea (c. 1810)
.
Goya - Espanha - (c. 1746 - c. 1828)

sábado, 6 de março de 2010

A República Doente - "O que faz falta"

.


Faz falta um sopro de lucidez
que varra este país de cima a baixo
e nos devolva o bom senso e a esperança.

Faz-nos falta meter na cabeça,
nem que seja à martelada,
que Portugal enfrenta problemas e perigos
de uma dimensão tamanha
que perder tempo a lavar roupa suja
e a discutir lingerie
enquanto os problemas se acumulam e agravam
sem solução,
é mais do que diletância,
é verdadeiro suicídio.

Faz-nos falta que cada um perceba
qual é o seu lugar e a sua função
e não se envolva em tentações e confusões
onde todos se perdem,
sem honra nem proveito público.

Ao Governo cabe governar,
e não imiscuir-se na vida das redacções
ou nas jogadas do poder económico.

Aos juízes cabe acusar e julgar
de acordo com a lei e a sua consciência,
e não de acordo com as suas ideias políticas
ou os seus interesses corporativos.

Aos jornalistas cabe informar
de acordo com os factos e a verdade investigada,
mas não cabe a tarefa
de derrubar governos
nem promover julgamentos públicos
em substituição dos tribunais.

Às empresas públicas ou participadas pelo Estado,
gerindo bens e serviços de necessidade pública,
cabe apenas o papel
de servir os utentes nas melhores condições,
e não o envolvimento
nos grandes negócios do regime
ou em jogadas menores de baixa política
ao serviço do poder do momento. (…)

(…) Se não nos entendemos no essencial -
o que é a liberdade,
o que é a censura,
o que são direitos absolutos e relativos,
o que é o Estado de Direito,
o que valem as decisões dos tribunais -
dificilmente nos entenderemos no resto.

E o resto são coisas factuais,
que não dependem de opiniões ou ideias
e que qualquer um sabe:
são 563.000 desempregados,
um Estado no limiar da insolvência
e um país deserto de esperança. (*)

(*) - Miguel Sousa Tavares - "O Que Faz Falta"
Jornal Expresso - Lisboa - Portugal - 20-Fev-2010

quinta-feira, 4 de março de 2010

O Lugar da Casa (Eugénio de Andrade)

.
.Uma casa que fosse
um areal deserto;
que nem casa fosse;
só um lugar
onde o lume foi aceso,
e à sua roda
se sentou a alegria;
e aqueceu as mãos;
e partiu
porque tinha um destino;
coisa simples e pouca,
mas destino:
crescer como árvore,
resistir ao vento,
ao rigor da invernia,
e certa manhã sentir
os passos de Abril
ou, quem sabe?,
a floração dos ramos,
que pareciam secos,
e de novo estremecem
com o repentino canto da cotovia.
.
Eugénio de Andrade - Portugal (1923-2005)
.

terça-feira, 2 de março de 2010