Pequenas e grandes histórias da História e mensagens mais ou menos amenas sobre vidas, causas, culturas, quotidianos, pensamentos, experiências, mundo...
sexta-feira, 30 de abril de 2021
SURREALISMO (6)
quarta-feira, 28 de abril de 2021
Brasil - Tempos de Escravidão
Portugueses, brasileiros, britânicos, franceses, espanhóis, holandeses e americanos, entre outros, fariam depender as suas economias coloniais dos braços fortes dos homens e das mulheres de África, muito mais resistentes e rentáveis do que os dos índios.
No Brasil, os escravos destinavam-se principalmente às plantações, às minas, aos engenhos de açúcar e aos serviços domésticos. Arrebanhados pela força, detidos a contragosto, sujeitos às arbitrariedades dos donos, por vezes revoltavam-se ou fugiam, saltitando de terra em terra ou refugiando-se nos quilombos (ver aqui).
Alguns eram perseguidos, capturados e punidos. Outros, escondidos, conseguiam manter uma liberdade periclitante, sempre ameaçada. Outros mudavam de senhor e de sorte, sendo vendidos, alugados ou emprestados. E, ainda outros, conseguiam não obstante, por sua inteligência e méritos, libertar-se das cadeias da escravidão e elevar-se socialmente, alcançando posições preponderantes.
A escravidão no Brasil durou séculos, prolongando-se mesmo para além da independência nacional (1822). Oficialmente extinguiu-se pela Lei Áurea (13 de Maio de 1888), legislação importante, mas que não extirpou completamente o flagelo.
No fim de tudo, e após o excruciante sofrimento de sucessivas gerações, os homens e as mulheres de África - e os seus descendentes - tinham dado um contributo fundamental para a construção do Brasil. Fizeram-no em todos os domínios e expressões culturais, como a demografia, a música, a economia, a religiosidade, a literatura, a gastronomia, o desporto, o falar colorido e a inconfundível fisionomia nacional. Em suma, em tudo quanto fez no passado, e faz ainda hoje, a multifacetada e admirável riqueza cultural e étnica do grande e bem-amado Brasil.
Saiba mais sobre a escravidão brasileira - aqui.
Capitão do mato, caçador de recompensas, perseguidor de escravos fugitivos |
Mercado de escravos, no Recife |
(Jorge Ben Jor)
terça-feira, 27 de abril de 2021
Cartazes antigos de publicidade e propaganda (Portugal) - 2
segunda-feira, 26 de abril de 2021
Portugal - "Uns vão bem e outros mal" (Fausto Bordalo Dias)
domingo, 25 de abril de 2021
"As Sete Mulheres do Minho" (José Afonso - Portugal)
...mulheres de grande valor, capazes de irem, armadas de fuso e roca - e de pistolas na mão -, correr com o regedor e matar os Cabrais que são falsos à Nação...
Sete mulheres do Minho (Norte de Portugal) em seus trajes típicos |
mulheres de grande valor
Armadas de fuso e roca
correram com o regedor
Essa mulher lá do Minho
que da foice fez espada
há-de ter na lusa história
uma página doirada
com as pistolas na mão
para matar os Cabrais
que são falsos à nação.
... e mais três jovens e valentes mulheres do Minho (Portugal) |
sábado, 24 de abril de 2021
APPOMATTOX - Rendição do general Robert E. Lee ao general Ulysses S. Grant - Fim da Guerra Civil Americana (1865)
Os generais Robert Lee (à esquerda) e Ulysses Grant (à direita) assinam os termos da rendição na Casa McLean |
Cumprimentos entre os dois grandes adversários na Casa McLean |
Robert Lee abandona a Casa McLean após ter assinado a rendição |
O vencedor General Ulysses S. Grant (1822-1885), comandante dos exércitos da União e futuro Presidente dos Estados Unidos |
O vencido General Robert E. Lee (1807-1870), comandante dos exércitos da Confederação |
A Casa McLean em 1865 |
A Casa McLean nos dias de hoje (reconstruída) |
A sala da casa McLean onde se assinou a rendição (reconstruída) |
(Canção dos Unionistas)