António Costa, Primeiro-Ministro de Portugal desde 2015.
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Não deveria haver quem não percebesse que, após a devastação, a dor e o luto semeados pela terrível pandemia do covid-19, se seguirá uma convulsão económica de contornos ainda não totalmente definíveis, mas cujas consequências se podem desde já esperar dramáticas para muita gente. E que só um esforço internacional conjugado poderá ajudar a debelar a crise ou a torná-la menos brutal.
Na União Europeia, até há poucos dias, parecia a muitos que a ameaça comum (atendendo à sua natureza!) precipitaria finalmente a coesão e a solidariedade que não têm abundado em ocasiões anteriores. Mas eis que se adiantou já o grupo do costume - Alemanha, Holanda, Áustria, Finlândia e uns poucos de cúmplices servis - para boicotar o único caminho credível, de natureza económico-financeira, para superar a crise. Para esta gente, a "União" só conta quando lhes proporciona vantagens e ganhos, jamais quando lhes possa diminuir um pouco os superávites (tantas vezes construídos e acumulados à custa da fraqueza e da miséria dos restantes).
O papagaio amestrado de todos eles foi um pateta holandês - um tal Wopke Hoekstra - que faz de ministro das finanças da sua terra. Sugeriu este iluminado que a Espanha, e outros países que não mencionou, deveriam ser investigados por anteverem a sua incapacidade orçamental para, sozinhos, fazerem face ao que aí vem. (É claríssimo que têm razão, como em breve se constatará em dezenas e dezenas de países).
Mas, recordemos, já o antecessor deste idiota, também holandês, era pródigo em ofensas e preconceitos contra os povos do Sul da Europa, não sendo difícil descortinar em tudo isto a velha e arreigada pulsão racista e supremacista que os seus antepassados deixaram dolorosamente impressa, a golpes de crueldade, sangue e morte, nas páginas da História. E que, pelos vistos, subsiste nos seus detestáveis descendentes.
Mas, recordemos, já o antecessor deste idiota, também holandês, era pródigo em ofensas e preconceitos contra os povos do Sul da Europa, não sendo difícil descortinar em tudo isto a velha e arreigada pulsão racista e supremacista que os seus antepassados deixaram dolorosamente impressa, a golpes de crueldade, sangue e morte, nas páginas da História. E que, pelos vistos, subsiste nos seus detestáveis descendentes.
Quem tomou as dores da Espanha e de outros ofendidos (como a Itália, igualmente martirizada pela pandemia) foi o Primeiro-Ministro do pequeno Portugal, o Dr. António Costa. Já lhe adivinhávamos o percurso quando subiu ao poder (ver aqui).
Costa é dos poucos políticos portugueses da actualidade com o perfil, a inteligência, a coragem, a capacidade de liderança, a honestidade e, sobretudo, a humanidade requeridos a um estadista.
António Costa é, de facto, um verdadeiro estadista, como tem demonstrado ao longo das crises que superou no seu mandato - e, sobretudo, durante o momento dramático que todos estamos a viver. E tudo isso contra uma comunicação social partidarizada, parcialíssima e manipuladora que lhe é geralmente hostil - a ele e àquilo que representa...
Costa é dos poucos políticos portugueses da actualidade com o perfil, a inteligência, a coragem, a capacidade de liderança, a honestidade e, sobretudo, a humanidade requeridos a um estadista.
António Costa é, de facto, um verdadeiro estadista, como tem demonstrado ao longo das crises que superou no seu mandato - e, sobretudo, durante o momento dramático que todos estamos a viver. E tudo isso contra uma comunicação social partidarizada, parcialíssima e manipuladora que lhe é geralmente hostil - a ele e àquilo que representa...
Desta vez, António Costa adiantou-se e classificou de "repugnantes" as palavras do mentecapto holandês (que mais não são do que a tradução, porventura inepta, do pensamento geral do grupo). E explicou, com meridiana clareza, o que se deveria esperar de uma verdadeira União Europeia - e o que se poderá ter como resultado se o "bando dos quatro" persistir no suicidário caminho da ganância e do egoísmo…
Muito bem, senhor Primeiro-Ministro!
2 comentários:
Subscrevo!
Vergílio
Obrigado, Vergílio. Um abraço.
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