quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Donald Trump - O Bokassa americano volta ao ataque... (Como o vilão continua a envergonhar os Estados Unidos)

 


Não obstante achar-se sob a mira de vários processos da Justiça dos Estados Unidos, Donald Trump não hesita - com o despudor característico dos grandes vilões - em prosseguir a campanha negra para um eventual regresso à Casa Branca.

Fá-lo da única maneira que conhece: mentindo, inventando, difamando, criando cenários falsos e denegrindo sistematicamente os que se lhe opõem, a começar pelo homem que o derrotou limpamente e sem apelo nas urnas de voto: Joe Biden.

Há dias, durante as cerimónias relativas ao 20.º aniversário do 11 de Setembro, enquanto o actual e os antigos presidentes dos EUA - Biden, Obama, Bush, Clinton - se uniam ao povo americano para evocar e honrar os seus mortos, o vilão Trump andava a monte, desenvolvendo a sua venenosa campanha e - pasme-se! - acusando Joe Biden de se ter rendido aos talibãs...





A verdade - a realidade nua e crua, que ele esconde - é que foi Trump, o vilão, quem "negociou" directamente com o inimigo, em 2020, a retirada da América. Fê-lo sem conhecimento dos aliados e do governo do Afeganistão, em termos vergonhosos, que significaram a inapelável rendição dos Estados Unidos.

Como cobarde que é - e sempre foi -, Trump obrigou o seu país a render-se de maneira aviltante aos talibãs, cúmplices comprovados da matança de 11 de Setembro de 2001.
Exigiu-lhes, somente, um "compromisso": o  de que eles não tornem a dar guarida ao terrorismo anti-americano (os "barbudos" medievais ainda não devem ter parado de rir face a tanta estupidez...).


Consumada a vilania, Trump pôs-se lestamente ao fresco, fugindo a bom fugir do inimigo (como já tinha fugido diante da belicosidade do pequeno ditador da Coreia de Norte), deixando uma bomba-relógio nas mãos do sucessor - Joe Biden - que pouco ou nada poderia fazer de diferente para cumprir o acordo de rendição.

Alguém de bom senso acha que o actual presidente poderia ter feito reverter uma situação - política e militar - traiçoeiramente liquidada pelo antecessor? Pois é isso que o trapaceiro Trump anda a espalhar entre os crédulos, acusando Biden de se ter rendido. Atirou a pedra e escondeu a mão, como é seu hábito...

Uma coisa era o cansaço do povo americano com esta guerra e o seu desejo - legítimo - de ver regressar a casa os seus filhos, maridos, esposas, pais e irmãos. Isso é humano, compreensível e porventura desejável...

Outra coisa, muito diversa, foi a forma como Trump decidiu consumá-lo - condenando os Estados Unidos à vergonha e à humilhação perante o inimigo e o mundo - e sobretudo perante aqueles que admiram, respeitam e amam verdadeiramente a grande nação americana...



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