"Ó Deus, o homem branco veio a minha casa.
Aceita este sacrifício.
Quando o homem branco adoecer,
faz que nem ele nem a sua mulher
fiquem muito doentes.
O homem branco veio do seu país à nossa terra,
do outro lado da água;
é um homem bom
e trata bem aqueles que trabalham com ele.
Se o homem branco e a sua mulher adoecerem,
faz com que não fiquem muito doentes,
porque eu e o homem branco nos unimos
para te fazermos um sacrifício.
Não os deixes morrer,
pois nós sacrificámos um cordeiro bem gordo.
O homem branco veio de muito longe para nos visitar,
e decidimos fazer-te um sacrifício.
Onde quer que ele for não deixes que ele adoeça,
pois ele é bom e extraordinariamente rico,
e eu também sou bom e rico;
e eu e o homem branco damo-nos tão bem
como se fôssemos filhos da mesma mãe.
e eu e o homem branco damo-nos tão bem
como se fôssemos filhos da mesma mãe.
Ó Deus, este grande carneiro destinámo-lo a ti;
o homem branco, a sua mulher
e eu e o meu povo
vamos sacrificar por ti sobre o tronco de uma árvore
e eu e o meu povo
vamos sacrificar por ti sobre o tronco de uma árvore
um carneiro,
um precioso carneiro.
um precioso carneiro.
Faz com que ele não fique gravemente doente,
porque eu ensinei-o a rezar-te
como se ele fosse um verdadeiro Mikikuyu. "
(Povo Kikuyu - Quénia)
(Extraído de A Oração dos Homens - Uma Antologia das Tradições Espirituais, pág. 74 - Editora Assírio & Alvim, 2006)
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