Quem diz isto de Boris Johnson, novo Primeiro-Ministro do Reino Unido, é o jornalista Pimenta da França, que o conheceu pessoalmente e lhe seguiu de perto, durante anos, as artimanhas em que se especializou.
Apesar de as informações de P. da França não constituírem propriamente novidade - relatos como o dele têm surgido nos media com inquietante regularidade -, o seu testemunho adquire particular relevância por três motivos.
Primeiro, pelo período dilatado em que acompanhou as proezas do visado; segundo, pela proximidade com que o pôde fazer; terceiro, pelo evidente esforço de isenção da sua análise: a par das tramóias e aldrabices do Boris, nota-se o seu empenho em distinguir nele algumas qualidades invejáveis (a inteligência, a cultura e a simpatia, por exemplo).
O que verdadeiramente espanta é o facto de um vasto grupo de pessoas, integrantes do partido do sujeito, terem resolvido elevá-lo a Primeiro-Ministro.
O que verdadeiramente espanta é o facto de um vasto grupo de pessoas, integrantes do partido do sujeito, terem resolvido elevá-lo a Primeiro-Ministro.
Nenhum deles ignorava, nem ignora, as características e condutas referidas por Pimenta da França.
Como também não desconhecem as tais "qualidades invejáveis", que, aliás, só servem para tornar Boris mais perigoso.
Um vilão inteligente e persuasivo é mil vezes mais receável do que um patife tacanho.
Mesmo assim, foram em frente na escolha, numa espécie de cegueira voluntária, empurrando o país para um caminho que pode revelar-se bastante nefasto - para eles e para muitos outros...
Em certas latitudes, o mundo da política anda, indubitavelmente, às avessas...
Consulte o testemunho de Pimenta da França aqui.
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