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Angela Dorothea Merkel, chanceler da Alemanha |
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A Europa já não é o que era.
É o mínimo que se pode dizer da falta de sentido de Estado dos políticos que dirigem os dois principais países da União Europeia.
Um deles, a senhora Merkel, tem dado provas de não perceber nada de economia.
A sua última tirada, de que pode haver mais "bail-outs" na Europa (...), é lamentável.
É um convite aos mercados para se lançarem sobre Portugal e Espanha (e Itália).
E quando aos mercados lhes cheira a sangue…
É o mínimo que se pode dizer da falta de sentido de Estado dos políticos que dirigem os dois principais países da União Europeia.
Um deles, a senhora Merkel, tem dado provas de não perceber nada de economia.
A sua última tirada, de que pode haver mais "bail-outs" na Europa (...), é lamentável.
É um convite aos mercados para se lançarem sobre Portugal e Espanha (e Itália).
E quando aos mercados lhes cheira a sangue…
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Não é a primeira "gaffe" da senhora Merkel.
A anterior tinha sido o anúncio de que a Europa vai obrigar os investidores a suportarem parte dos "bail-outs".
Uma medida correcta para responsabilizar os investidores, mas anunciada a destempo e sem os detalhes necessários para perceber os contornos da solução.
Antes dessa, tinha a declaração de que a crise financeira era um problema americano…
A anterior tinha sido o anúncio de que a Europa vai obrigar os investidores a suportarem parte dos "bail-outs".
Uma medida correcta para responsabilizar os investidores, mas anunciada a destempo e sem os detalhes necessários para perceber os contornos da solução.
Antes dessa, tinha a declaração de que a crise financeira era um problema americano…
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Como se vê, o historial de aselhices é longo.
Mas, que diabo, a senhora teve tempo para aprender… e propor soluções estruturais que garantam a sobrevivência do euro e protejam os contribuintes dos Estados sensatos (como a Alemanha): a criação de um Tesouro europeu, com poderes para mandar na política orçamental dos Estados.
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O que leva a perguntar: é só azelhice ou premeditação? (já vimos este filme em 1992, com o Bundesbank…)
Não sabemos.
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O que sabemos é que os interesses de então (...) eram muito menos importantes do que os de agora.
Se o euro acabar (e assim acaba mesmo!) é todo o modelo de desenvolvimento europeu, erguido com esforço ao longo de 53 anos, que fica em causa.
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Definitivamente, já não há estadistas na Europa. (*)
(*) - Camilo Lourenço - A insustentável aselhice da senhora Merkel - Jornal de Negócios - Lisboa, Portugal - 25 de Novembro de 2010.
Mas, que diabo, a senhora teve tempo para aprender… e propor soluções estruturais que garantam a sobrevivência do euro e protejam os contribuintes dos Estados sensatos (como a Alemanha): a criação de um Tesouro europeu, com poderes para mandar na política orçamental dos Estados.
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O que leva a perguntar: é só azelhice ou premeditação? (já vimos este filme em 1992, com o Bundesbank…)
Não sabemos.
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O que sabemos é que os interesses de então (...) eram muito menos importantes do que os de agora.
Se o euro acabar (e assim acaba mesmo!) é todo o modelo de desenvolvimento europeu, erguido com esforço ao longo de 53 anos, que fica em causa.
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Definitivamente, já não há estadistas na Europa. (*)
(*) - Camilo Lourenço - A insustentável aselhice da senhora Merkel - Jornal de Negócios - Lisboa, Portugal - 25 de Novembro de 2010.
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