Realizada por Cottinelli Telmo, foi a segunda longa-metragem sonora portuguesa (e a primeira totalmente produzida no país). Contou com grandes nomes da comédia cinematográfica do tempo, como Vasco Santana, António Silva e Beatriz Costa (saiba mais - aqui).
Na cena abaixo, o Vasquinho visita o Jardim Zoológico de Lisboa em companhia das tias Perpétua e Efigénia, recém-chegadas da província (as quais lhe sustentam uma desprendida e duvidosa vida de estudante na capital e de quem ele é único herdeiro).
Após a perda inesperada de um chapéu de palha (e das consequentes tentativas de substituição do mesmo), Vasco Santana deixaria consagrada em Portugal, até aos dias que correm e com aplicação garantida em diversas situações, a expressão Chapéus há muitos (seu palerma)!
Hoje, claro, há muito menos.
Foram substituídos por uma inescrupulosa falange de demagogos, populistas e jagunços do oportunismo político...
Depois de peripécias mirabolantes, o alfaiate Caetano acede enfim a conceder a mão da sua filha, Alice, ao (até então) detestado Vasquinho. Na época, como hoje, a miragem de uma fortuna na província ajudava muito a ultrapassar barreiras tidas por intransponíveis:
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