"(...) As televisões portuguesas andam de desgraça em desgraça. Os que perderam tudo, os que estão metidos em toda a espécie de trabalhos, os que padecem de doenças incuráveis, os que perderam uma perna, os que se auto-mutilam, os que passam e usam droga nas cadeias, os que ficam perdidos nos labirintos da mente.
Sei pelas apresentações ou de passar por lá. Não consigo deter-me em nada disto. Tenho saudades dos programas sobre jardins (...)
A programação das televisões portuguesas, pelo menos nos canais principais e pelo menos nos horários que costumo querer frequentar, é uma lástima.
Anos e anos a fio a destilar veneno, a visitar desgraças, a ouvir denúncias e queixumes, a dizer mal de todos e de tudo só pode causar uma deformação na personalidade colectiva do pessoal que assiste - para além de abrir a porta aos populistas desta vida.
Uma verdadeira lástima (...)" (*)
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