domingo, 11 de agosto de 2019

Homenagem a Enid Blyton - Nasceu há 122 anos...

 


Enid Mary Blyton, escritora inglesa de livros de aventuras para crianças e adolescentes, nasceu a 11 de Agosto de 1897 e faleceu em 28 de Novembro de 1968.

Já a tínhamos recordado a propósito da sua mais famosa série de obras, os celebérrimos Cinco (rever aqui: "Os Cinco" - Quem não se lembra?).
Mas teve outras criações notáveis, como Noddy, Os Sete, The Naughtiest Girl e The Twins at St. Clare’s.

Os mais de 800 volumes da sua obra mantêm a popularidade e acham-se entre os mais vendidos do mundo, com cerca de 600 milhões de cópias traduzidas em quase uma centena de línguas.

Os famosos Cinco.
Da esquerda para a direita: o Júlio, o David, a Zé (remando), a Ana e o Tim.

Enid Blyton foi construindo um império literário com a sua escrita espontânea e fácil (chegava a produzir vários livros por ano). Contudo, esse império tornou-se algo controverso e ela ficou sob fogo nalguns meios  da crítica e do professorado.

Acompanhando os tempos, acusavam os livros de Blyton de serem elitistas, sexistas e xenófobos. A BBC, por exemplo, recusou divulgá-la até 1950 por não lhe reconhecer grande mérito literário. Algumas livrarias e escolas baniram os seus livros. Mas nada disso impediu que estes continuassem a ser grandes sucessos de vendas - tanto nessa altura como muitos anos depois do desaparecimento físico da autora.


Os saudosamente lembrados farnéis dos Cinco.

Enid Blyton pretendeu confessadamente passar aos seus leitores uma forte mensagem moral e incutir-lhes a ideia de apoiarem causas que ela considerava nobres. Em particular, incentivou-os - através de associações que criou, ou que apoiava - a juntarem meios financeiros para ajudar crianças e animais.

Acima de tudo, como se comprova pela maioria dos comentários produzidos pelos seus mais antigos (e encanecidos) leitores, Enid enriqueceu de forma inapagável as infâncias de milhões de seres humanos, fazendo-os sonhar e tornando-os mais felizes apesar dos quotidianos cinzentos, e por vezes bastante amargos, que muitos foram forçados a viver.



Enid Blyton e as suas filhas Gillian (esq.) e Imoge numa foto de 1949. A escritora disse ter-se inspirado nas vivências das duas meninas para abordar ambientes colegiais nas suas obras.

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