Há cerca de três anos, publicámos aqui vários textos sobre a irresponsabilidade e a perigosidade política deste oportunista inteligente, mas sem escrúpulos.
Agora, acabou banido do poder - não pelos seus adversários trabalhistas, mas pelos críticos do próprio partido conservador, incluindo os membros do governo que, demissão após demissão, o foram abandonando no meio da tempestade.
Por mais um pouco ficava só ele...
Depois de um Brexit desastroso para o Reino Unido e para a restante Europa; após uma política criminosa durante a pandemia; e no fim de uma lista de escândalos, de mentiras e de patéticos pedidos de desculpas, chegou a parecer invulnerável, boiando desavergonhadamente na crista das vagas hostis.
Realizou uma única coisa meritória - o apoio incondicional e público que (muito por influência dos Estados Unidos da América de Joe Biden) prestou aos que na Ucrânia combatem o banditismo assassino da Rússia fascista e imperialista.
Apercebendo-se do apoio generalizado que as opiniões públicas das democracias ocidentais declararam, desde a primeira hora, aos heróicos resistentes de Kiev, tê-lo-á feito para salvar, politicamente, a própria pele, buscando um banho de popularidade fácil.
Mas a verdade é que o fez, e fê-lo com auxílios eficazes nos campos de batalha.
É o único raio de luz que deixa à posteridade no termo de uma governação tenebrosamente anedótica...
Se quiser relembrar as advertências e previsões que aqui publicámos, há uns anos, a propósito deste deplorável Boris Johnson, clique em aqui 1, aqui 2 e aqui 3.
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