António Costa, 58 anos, Secretário-Geral do Partido Socialista e Primeiro-Ministro de Portugal desde Novembro de 2015.
Apontado, pelas sondagens, como favoritíssimo nas próximas eleições legislativas (marcadas para o dia 6 de Outubro de 2019) "arrisca-se" a novo mandato de quatro anos.
Acaba de gerir, com mestria, firmeza e eficácia, uma greve semi-selvagem de camionistas transportadores de matérias perigosas (combustíveis), a qual ameaçou, até pela voz pública e algo descontrolada dos seus responsáveis, paralisar por completo o País.
A Penélope, do blogue Aspirina B, indignou-se com os ataques que lhe têm sido movidos a este propósito por uma comunicação social de cabeça perdida com as sondagens (convenhamos que com bastante razão por parte da autora).
Transcreve-se parcialmente o texto em causa:
"Tenho dificuldade em prestar atenção ao desmiolado comentariado nacional, pago para se excitar a propósito de tudo e de nada, e, ultimamente, com a mania de, através de editoriais em jornais, e com o PSD na lama, se armar em oposição do Governo. Não há pachorra.
Temos um governo que governa, que se preocupa com que as contas não derrapem, que dá liberdade suficiente ao chamado “mercado” e liberdade total à livre iniciativa, que se apresentou com convicções e dignidade na Europa, passando a ser olhado com respeito e admiração, que restituiu o orgulho nacional, que pôs a economia a crescer, que está atento aos problemas, que é constituído por pessoas competentes e contidas, que também aprendem e se preparam, enfim, dir-se-ia um governo de luxo. E estas alminhas, sem mais que fazer, que fazem? Resolvem preencher os espaços de que dispõem para delirar. Tudo bem. Não queiram é ser levados a sério, eles próprios e os jornais onde trabalham. (…)
Quando toda a gente está ultra-satisfeita com a gestão governamental da greve dos camionistas e desejando o seu fim, esta e outras alminhas – ou porque simpatizam com a extrema-esquerda ou porque representam a direita – insistem em que o que era bom era ter deixado a greve bloquear o país. Apesar de sabermos para quem isso seria bom, conviria que os jornais e os seus editoriais tivessem algum tino e equidistância."
Veja o comentário completo da Penélope: aqui.
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