Argélia – "Aconteça o
que acontecer, a França não abandonará a Argélia. Isto significa que não devemos
permitir que seja posta em causa, seja sob que forma for, nem no interior nem
no exterior, o facto de a Argélia ser nossa"(Autor: Charles de Gaulle, 1947).
Maridos – "Os
arqueólogos são os maridos ideais. Quanto mais a mulher envelhece, mais eles a
apreciam" (Agatha Christie).
Boxe – "Duas mulheres
que se beijam fazem-me sempre pensar em dois boxeurs que trocam um aperto de
mão" (Sacha Guitry, 1947).
Cantores – "Os cisnes
cantam antes de morrer. Certos artistas fariam melhor se morressem antes de
cantar" (George Bernard Shaw, 1928).
Casamento – "Os meus
pais tinham vivido quarenta anos juntos, mas por pura animosidade" (Woody Allen,
1981).
Jacques-Yves Cousteau –
"Há trinta anos que anda a chatear as pescadas com uma lanterna de bolso, para
saber se elas dormem durante a noite" (Patrick Timsit, 1992)
Desporto feminino – "A mulher não
precisa de nenhum exercício ou jogo. A sua actividade física normal chega-lhe,
seja qual for o seu género de vida. Aliás, qualquer exercício em casa até se
pode tornar perigoso, porque o seu corpo (órgãos e esqueleto) não foi feito
para produzir um grande esforço muscular ou força, e o exercício provocará
infalivelmente o sofrimento dos órgãos" (Dr. A. Narodetzi, 1910).
Diabo – "Não tentes
atacar o demónio de frente. Ele ficaria encantado por ver que te ocupas dele.
Pelo contrário, trata-o com desprezo, como se fosse um cão maçador de que nos
queremos desembaraçar. Canta qualquer coisa, seja o que for: cântico, canção
cómica. Faz algumas operações aritméticas. O demónio perceberá que o desprezas
e ir-se-á embora" (Jean Pottier, 1922).
Deus – "Mata-se um
homem, é-se um assassino. Matam-se milhares de homens, é-se um conquistador.
Matam-se todos e é-se um deus"(Jean Rostand, 1967).
Hitler – "Apesar da
dureza e do carácter implacável que vi no seu rosto, tive a impressão de que
estava perante um homem em que se pode ter confiança a partir do momento em
que ele dê a sua palavra" (Neville Chamberlain, Primeiro-Ministro inglês, 1938).
Idade – "Uma mulher tem
várias idades: a que parece ter; a que as amigas lhe dão; a que ela confessa; e
a que ela cala" (Achille Tournier).
Invasões – "Nada nos
impede de pensarmos que, se a Inglaterra não é invadida desde 1066, tem sido
porque os estrangeiros receiam ter de lá passar um domingo" (Pierre Daninos,
1960).
Pobres – "É preciso ir
buscar o dinheiro onde ele está, isto é, aos pobres. Bem, de acordo, eles não
têm muito dinheiro, mas são muitos" (Alphonse Allais, 1901)
Violência doméstica – "O
homem é o único macho que bate na sua fêmea. É, por conseguinte, o mais brutal
dos machos, a não ser que, de entre todas as fêmeas, a mulher seja a mais
insuportável – hipótese muito defensável, em suma" (Georges Courteline, 1927).
Igualdade dos sexos – "A
igualdade nos estudos, nas escolas, nas ciências, nos desportos e nos concursos
aumenta no coração de muitas mulheres alguns sentimentos de orgulho.
Acautelai-vos das palavras da serpente, da tentação, da mentira: não vos
torneis também Evas" (Papa Pio XII, 1948).
Jesus Cristo – "Se Jesus
Cristo voltasse à Terra, seria branco, americano e orgulhoso de o ser"
(Reverendo J. B. Soames, 1923).
Alemanha – "Não existe
nem a sombra de um início de prova de que uma câmara de gás tenha alguma vez
sido construída com o propósito de exterminar pessoas - pelo menos na Alemanha. É
exactamente o género de lenda fabricada pela propaganda de Londres" (Albert
Paraz, 1957).
Holocausto – "Coloco-me
a mim próprio um certo número de perguntas. Não digo que as câmaras de gás não
existiram. Mas não consegui ver nenhuma. Não estudei a questão, mas creio que é
um pormenor da história da segunda guerra mundial" (Jean-Marie Le Pen, 1987).
Lua – "Nenhum foguetão
atingirá a Lua, a não ser que se dê a maravilhosa descoberta de um explosivo
ainda mais poderoso que os que conhecemos. E, mesmo que esse combustível
indispensável fosse produzido, ainda seria preciso demonstrar que o foguetão
poderia funcionar a 459 graus abaixo de zero: é a temperatura do espaço
interplanetário" (Nikola Telsa, 1928).
Fonte: Antologia da Asneira no Século XX - Jérôme Duhamel - Editado por Publicações Europa-América, Mem Martins, Portugal (ano de 1997)
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