"(…) O que vale a pena
ser explicado, e voltarei ao assunto em próxima crónica, é que o perigo maior
não é o de ter os eleitos a escrutinar com mais eficácia os operadores de
justiça, é ter os operadores de justiça a agirem sem rei nem roque.
Todos somos
a favor de mais meios para a investigação, mas os democratas não podem aceitar
que a separação de poderes se transforme na existência de um poder que se julga
no direito de não ser escrutinado.
Não temos de fazer uma opção entre a
politização da justiça e a judicialização da política. Temos de lutar sem
hesitações para que não exista nem uma, nem outra.
É mais simples do que parece
e não se coaduna com paninhos quentes em relação a magistrados que fazem
chantagem com os eleitos do povo." (*)
(*) Paulo Baldaia – Jornal de Notícias – 18 de Dezembro de
2018
Sem comentários:
Enviar um comentário