Angela Dorothea Merkel, chanceler da Alemanha
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"Mesmo a economia, que em tese devia ter a sua lógica própria, mais não é do que política feita por outros meios.
Estes últimos meses demonstram como o tão falado "nervosismo" dos mercados é afinal o mais trágico dos argumentos da política - só superável pela guerra -, capaz de vergar e destruir países inteiros.
Os factos falam por si.
Até à senhora Merkel, a Alemanha era o motor de uma Europa pensada como um todo.
Agora, a Alemanha pensa-se como uma parte separada do resto.
A crise atual resulta, em grande medida, do renascimento do nacionalismo na direita alemã.
Ou tiram de lá a senhora depressa ou isto acaba mal para todos." (*)
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(*) - Leonel Moura - Jornal de Negócios - Lisboa - Portugal (19-Nov-2010)
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