Há poucas horas, em Praga, República Checa, mergulhado na multidão contra todas as regras de segurança. Caminhando destemidamente os passos firmes de um destino ímpar.
Abrem-se sorrisos rasgados e estendem-se mãos negras, mãos róseas, mãos mulatas, mãos brancas, mãos amarelas - as cores do desalento, do desencanto e da raiva em relação aos políticos e decisores do tempo antigo. Mas, também, as cores de um novo alento e de uma nova esperança.
Difícil é, de facto, ser Barack Obama.
Porque ele não leva propriamente aos ombros os pecados do mundo velho, carrega muito mais do que isso: as esperanças sem medida de um universo inteiro.
(Foto - Jim Young - Reuters)
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