sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

As Fábulas de Esopo

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Esopo foi um célebre moralista e fabulista da Antiguidade, sobre cuja existência correm diversas versões, quase todas incertas e algumas delas contraditórias.

A ter existido, viveu por meados do século VI antes de Cristo (a. C.) e terá nascido na Anatólia ou na Trácia.

As únicas informações dignas de crédito devem-se a Heródoto. Delas se conclui que Esopo teria vivido em Samos, possivelmente como escravo, e que terá sido morto em Delfos devido a um sacrilégio por ele praticado no templo de Apolo.

Não há dúvida de que no século V (a. C.) as Fábulas, e o seu presumível autor, gozavam já de enorme popularidade em Atenas.

Fábulas são pequenas histórias de animais que transmitem ensinamentos para a vida dos humanos. É por isso que as suas “personagens” (os animais) possuem o dom da fala, são sábios ou ignorantes, bondosos ou maus, desprendidos ou invejosos, solidários ou indiferentes, sagazes ou estúpidos.
E desses curtos enredos retira o fabulista os caminhos “moralizados” que coloca à disposição da espécie humana.

Recordemos algumas dessas famosas histórias nas velhas e preciosas gravuras que se seguem…


O Rato do Campo e o Rato da Cidade
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O Cão na Manjedoura
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A Raposa e as Uvas
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A Rã e o Boi
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A Raposa e a Cegonha
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O Leão Doente
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Gravuras publicadas por McLoughlin Bros., New York
Ilustrador desconhecido
Data - cerca de 1880


Esopo
(segundo o talento e a imaginação de Diego Velásquez)

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