quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Novo livro - Rainhas Medievais de Portugal

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Acaba de ser lançada em Portugal, por A Esfera dos Livros, mais uma obra de divulgação histórica, dentro do estilo a que a Editora nos tem vindo felizmente a habituar.

Trata-se de “Rainhas Medievais de Portugal”, da autoria de Ana Rodrigues Oliveira (professora de História, com especialização na área de História Cultural e das Mentalidades).

É-nos proposto um conjunto de biografias de 17 mulheres, que se estendem por duas dinastias e por quatro séculos de história.

Na introdução, o livro aborda brevemente as origens e a estruturação do Condado Portucalense, de onde surgiria o Portugal de hoje. Opção com toda a razão de ser, uma vez que a primeira biografada é a condessa Dona Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal.

Depois de Dona Teresa vêm, por ordem cronológica, as biografias de Mafalda de Sabóia (1125-1158) – Dulce de Aragão – Urraca Afonso de Castela – Mécia Lopez de Haro – Beatriz de Gusmão – Isabel de Aragão – Beatriz de Castela – Constança Manuel – Inês de Castro – Leonor Teles – D. Beatriz – Filipa de Lencastre – Leonor de Aragão – Isabel de Lencastre – Joana de Castela – Leonor de Lencastre (1458-1525).

São, como se vê, com raríssimas excepções, mulheres ibéricas (da Galiza, de Aragão, de Castela, de Portugal), o que reflecte a estratégia matrimonial de aproximação entre as monarquias da época.

Da apresentação da obra destacamos:

Numa época em que as fontes escasseiam, os silêncios e as omissões são frequentes e em que as mulheres, mesmo sendo rainhas, eram vistas através, e em função, dos seus maridos, os reis, Ana Rodrigues Oliveira, baseada numa pesquisa exaustiva e numa investigação rigorosa, consegue trazer-nos as biografias destas mulheres, desvendando o seu papel, a sua acção, o seu sentir e a sua voz no fluir dos acontecimentos da família, da sua corte, dos seus reinos de nascimento e de casamento.

Nesta obra original e única, ficamos a conhecer estas mulheres que deixaram marcas no imaginário dos Portugueses e, através delas, viajamos ao longo de quatro séculos de um período fascinante da História de Portugal.

A obra tem 673 páginas, com 21 de referências bibliográficas
(PVP € 30,00).

Fontes documentais utilizadas com rigor, estilo despretensioso, claro e atractivo.

Leitura recomendada pela Torre.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Capas da revista "Asia" (anos de 1925-1933)

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Autor das capas:  Frank McIntosh
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sábado, 18 de dezembro de 2010

Arte Africana

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Artista: Shadreck Chivandire (Zimbabwe)
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sábado, 11 de dezembro de 2010

Frederick Remington e o Oeste Americano (Nocturnos)

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A Queimada
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Um Reconhecimento
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O Passageiro Nocturno
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Batedores Índios ao Luar
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Território do Arizona
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Hospitalidade Forçada
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Tempestade de Areia no Arizona
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A Velha Diligência



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Fim do Dia
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sábado, 4 de dezembro de 2010

Outra vez Frau Angela...

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Angela Dorothea Merkel, chanceler da Alemanha
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A Europa já não é o que era.
É o mínimo que se pode dizer da falta de sentido de Estado dos políticos que dirigem os dois principais países da União Europeia.
Um deles, a senhora Merkel, tem dado provas de não perceber nada de economia.
A sua última tirada, de que pode haver mais "bail-outs" na Europa  (...), é lamentável.
É um convite aos mercados para se lançarem sobre Portugal e Espanha (e Itália).
E quando aos mercados lhes cheira a sangue…
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Não é a primeira "gaffe" da senhora Merkel.
A anterior tinha sido o anúncio de que a Europa vai obrigar os investidores a suportarem parte dos "bail-outs".
Uma medida correcta para responsabilizar os investidores, mas anunciada a destempo e sem os detalhes necessários para perceber os contornos da solução.
Antes dessa, tinha a declaração de que a crise financeira era um problema americano…
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Como se vê, o historial de aselhices é longo.
Mas, que diabo, a senhora teve tempo para aprender… e propor soluções estruturais que garantam a sobrevivência do euro e protejam os contribuintes dos Estados sensatos (como a Alemanha): a criação de um Tesouro europeu, com poderes para mandar na política orçamental dos Estados.
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O que leva a perguntar: é só azelhice ou premeditação? (já vimos este filme em 1992, com o Bundesbank…)
Não sabemos.
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O que sabemos é que os interesses de então (...) eram muito menos importantes do que os de agora.
Se o euro acabar (e assim acaba mesmo!) é todo o modelo de desenvolvimento europeu, erguido com esforço ao longo de 53 anos, que fica em causa.
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Definitivamente, já não há estadistas na Europa. (*)

(*) - Camilo Lourenço - A insustentável aselhice da senhora Merkel - Jornal de Negócios - Lisboa, Portugal - 25 de Novembro de 2010.